Doce Veneno!

Tanto me afliges

Tanto me matas e não morro

E não tenho pressa

Sofro calada

Não peço socorro

Socorro de que?

Daquilo que quero?

(De um jeito que não espero)

Socorro da vida?

Dessa coisa infinda?

Tanto me afliges

E como quem finge

Minto não doer

Omito as vertentes

Dessa dor sangrenta,

Cruenta e latente

Laisa Mattos
Enviado por Laisa Mattos em 29/04/2011
Reeditado em 29/04/2011
Código do texto: T2937891
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