Doce Veneno!
Tanto me afliges
Tanto me matas e não morro
E não tenho pressa
Sofro calada
Não peço socorro
Socorro de que?
Daquilo que quero?
(De um jeito que não espero)
Socorro da vida?
Dessa coisa infinda?
Tanto me afliges
E como quem finge
Minto não doer
Omito as vertentes
Dessa dor sangrenta,
Cruenta e latente