Retrocesso

Meu turvo perdido no espaço,

Presente no passado.

Busca, incansavelmente voltar, voltar, voltar!

Será minha musica um eterno e simples lembrar?

Estas algemas, esta prisão!

Não vejo a hora de me sentir libertado

Torturado por todas estas conversas...

As amizades que não são mais!

Morreram!

Só resta o putrefato fedor ao olhá-los

E o hipocondríaco desejo de querer remedia-los

Assim, talvez, me curar!

Tal doença que eu sei que existe, que não tem nome!

Não sabe daonde, se originou!

Deve ter sido injetada em meu sangue!

Exacerbada junto a minh’alma

Logo! Em que nasci...

Álvaro França
Enviado por Álvaro França em 10/04/2011
Reeditado em 15/06/2011
Código do texto: T2901294
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