Retrocesso
Meu turvo perdido no espaço,
Presente no passado.
Busca, incansavelmente voltar, voltar, voltar!
Será minha musica um eterno e simples lembrar?
Estas algemas, esta prisão!
Não vejo a hora de me sentir libertado
Torturado por todas estas conversas...
As amizades que não são mais!
Morreram!
Só resta o putrefato fedor ao olhá-los
E o hipocondríaco desejo de querer remedia-los
Assim, talvez, me curar!
Tal doença que eu sei que existe, que não tem nome!
Não sabe daonde, se originou!
Deve ter sido injetada em meu sangue!
Exacerbada junto a minh’alma
Logo! Em que nasci...