UM FIM CATASTRÓFICO
Numa desilusão eterna
Vejo um fim calamitoso.
Ponho as mãos na cabeça,
Uma dor contundente me move.
E num desapego interno
Entre o céu e o inferno
Canto minhas melódicas canções
Cheias de trevas, de mágoas e de dor.
Tudo está prestes a virar pó.
É como uma corda a dar um nó,
Um desvario a se esclarecer,
Um pungente grito de socorro.
E quem dera neste juízo final
Seremos julgados ao lado infernal!
Sob a morte ao fim de uma vida,
Todas as espécies de Deus estarão extintas!