A INSÔNIA NÃO É AMIGA
Confissões noturnas, a solidão sempre ouve.
Rabisco de poemas infinitos, obras inacabadas,
são sementes secas, que não foram lançadas,
ao solo sagrado de teu coração.
Olhar lânguido na espera do amanhecer,
nem noto que o luar sorrir para mim.
E insisto em pedir ao sol que logo venha,
pois a canção dos pássaros me trará alivio.
Madornando, o corpo cansado afere os limites.
E diz na forma de dores musculares,
que a insônia não é amiga,
e não trará o amor ausente!