Transitória inexistência

Abraço o vento.

O vento me abraça.

E abraçados, voamos.

Livres das correntes,

inconsequentes,

mundanos.

Tão iguais,

tão diferentes...

inexistentes.

BREUER
Enviado por BREUER em 01/12/2010
Reeditado em 18/11/2023
Código do texto: T2646767
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