SOLIDÃO...
Solidão...
Fiel, e nem benquista.
No silêncio de mim mesma,
ouvi o zumbido do vento,
como uma voz familiar,
a me chamar...
O cair das folhas secas,
Como um viandante,
em minha direção.
O murmurejar do regato,
Como que cantando
canções ao luar...
Ouvi o som da chuva,
Mas... Eram só lágrimas
do meu silêncio.
Não senti que eram
dos meus olhos que
gotejavam as lágrimas...
Na mudez de mim...
Medo de continuar vivendo,
Sofrendo a dor da solidão!
Vitoria Moura 5/10/2010