Minha companheira
Minha companheira
Vivo entre nuvens escuras
De negro tingidas e frias
Volto pra dentro de mim
Namoro da noite o escuro
Sonhando com almas puras
Na noite as mentes vazias
Sem vida,chegando ao fim
Tenho sonhos de amor puro.
Sofro o revezes da sorte
Sem protestar contra ela
E no sonho que me cabe
Não sinto prazer na vida
E por isso o meu suporte
Em cada porta ou janela
Que para mim se abre
Sinto-me mais que perdida.
Já me vi na rua escura
Do desânimo constante
Que me afecta o coração
De uma solidão inteira
Minha má sorte perdura
E eu sinto a cada instante
Que só tenho a solidão
Por minha companheira.
12/09/2010
De Arlete Anjos