ELA

Um corpo nu,

cabelos presos à nuca,

do jardim vem o cheiro

do jasmineiro

O vapor a envolve,

ambiente embaçado,

a água corre, trazendo lembranças

Ela, sente a solidão...

E esta de onde surge,

para angustiá-la?

Entrega-se ao banho

convencida que o calor,

é lenitivo para curá-la

Desliga o chuveiro.

O cheiro de jasmim continua,

rescende no banheiro.

Pelo ralo lá se vai,

o banho está terminado.

Ainda cheiram os jasmins?

A infância está perdida, no passado.

Ela mesma sozinha,

a vida continuará, em seu fado.

Vitoria Moura 17/9/2010

Ma Vie
Enviado por Ma Vie em 20/09/2010
Reeditado em 06/11/2010
Código do texto: T2508998
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