Solidão
Solidão! Solidão!
Laço apertando profundamente
O coração em constante dor
Obscurecendo a alma inerente.
Solidão! Solidão!
Que vem arrebentando o coração
De dor profunda sentindo em um
Silêncio apavorante na alma.
Solidão! Solidão!
No corpo perdido no mundo sujo, negro,
Imundo, trazendo ao peito um grito,
Preso por não encontrar alento.
Solidão! Solidão!
Silêncio profundo, dor no peito.
Em uma agonia silenciosa da
Alma inerente.
Solidão! Solidão!
Que atormenta a alma que grita,
Chora no mais profundo abismo
Torturante de um coração solitário.
Solidão! Solidão!
Lusco fusco de uma vida
Sofrida agonizando o corpo
Que está morrendo lentamente.
Solidão! Solidão!
Que revela ao coração um pavor
Sanguinário da dor torturante
Por estar só no mundo.
Lucimar Alves