Longe do Paraíso

Quando optamos por viver longe do paraíso

Pagamos um preço alto por isso

As vezes me sento a espera de ninguém

Como se esperasse por um passageiro que nunca vem

Talvez ao ouvir uma canção antiga demais

Desabroche a nostalgia dentro do coração da moça de Batatais

Levo nos braços o calor dos abraços que eu nunca dei

Do meu jeito atrapalhado a minha verdade eu contei

Escrevendo desabafei todo dia

Tristeza disfarçada de poesia

Minhas preces irão chegar até o céu

No Recanto ficarão um pouco de Raquel

Quando o trem parar na estação

Me sentarei no último vagão

Não trago bilhete nem passagem

Porque esta será a minha última viagem

Ao atravessar a porta

Será uma viagem sem volta

E pela última vez na sua mão segurarei

No teu peito meus cabelos encostarei

Se a eternidade existe eu não sei

Mais um beijo de boa noite eu te darei

Porque nos teu braços para sempre eu dormirei...

Raquel Cinderela as Avessas
Enviado por Raquel Cinderela as Avessas em 09/09/2010
Reeditado em 09/09/2010
Código do texto: T2488399