Não sei.

Não sei...

Devo ter me pedido enquanto andava.

Este lugar! Eloqüente de minh’alma.

O que esperava trago em lagrimas.

Em dor, mas hoje! Não quero mais...

Tanta luta tanto esforço.

O arco-íris sempre está tão longe!

Tudo isto me faz querer não ser.

Não ter, não crer que algo possa resolver.

Gostaria mesmo de ser um sonho.

Faria minha vida magnífica em 8 horas necessárias.

Já sei! Vou roubar todas as borboletas!

Vou guardá-las em meu pote.

Talvez assim eu possa não vê-las voar.

Talvez assim, eu possa viver feliz.

Sem saber o que é vida...

Sem saber o que é sorrir...

Tal caminho avesso me faz voltar ao inicio!

Perdendo-me pelos cantos da rua...

Como sempre!

Autor: Álvaro França