Solidão...

Uma bebida com gelo,

uma música com paixão.

Uma noite meio bizarra

que goza a morte do dia.

Meus olhos observam

tudo ao redor de mim.

A solidão que passa além,

não devia habitar comigo.

Sorrisos sarcásticos cortam

o sossego da minha noite.

São fantasmas conhecidos,

inábeis na hora de assustar.

O vento nômade sussurra

lá fora, moveria moinhos,

se houvessem. Hoje, canta,

apenas, a música da solidão...

Depois do gole que saboreei

merecia uma noite serena;

mas, a monotonia em conluio

com a solidão, impede dormir.

A noite bizarra que gozava

o dia, agora morre, abafada

pelo clarão do céu! E eu sigo

o dia a espera da outra noite...

IVAN CORRÊA
Enviado por IVAN CORRÊA em 15/02/2010
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