A SOLIDÃO...
Se eu choro
se eu calo,
Se eu urro
ou se sussurro...
Nada altera, nada varia.
Tudo continua ermo dentro de mim.
Meus olhos falam, não falham, fitam o além...
Depois olham para dentro de mim
e enxergam a dor
que suporto e que você não vê.
É a minha dor extremada
no reflexo de mim mesmo.
É nesse ínterim do absurdo
que brincam
dentro de mim:
a ferida e a dor
o amor e a saudade,
eu, você e a vontade...
Se eu choro
se eu calo,
Se eu urro
ou se sussurro...
Nada altera, nada varia.
Tudo continua ermo dentro de mim.