TATEANDO NO ESCURO

TATEANDO NO ESCURO

Persigo o silêncio que ruge

entre minhas idéias avessas.

Fujo de olhos e bocas que me espreitam...

Os pesadelos... esses procuro ignorar,

mas melhor seria se os enfrentasse.

Fecho as cortinas,

recuso-me a ouvir o canto das sereias,

que não me lavam a alma,

nem torna minha nuvem menos densa.

Desconheço o caminho sem pedras

e não encontro o melhor atalho.

Na dúvida, apago a luz

que a escuridão me aguça os sentidos.

Basilina Pereira

Basilina Divina Pereira
Enviado por Basilina Divina Pereira em 09/01/2010
Código do texto: T2019125