SAIR DE MIM

E como obra do encanto,

Como um lamento, um pranto,

Naveguei nos ares, nos mares

Sem nem saber para onde.

Fui lá onde você se esconde.

E foi tão bonito assim!

E também tão esquisito!

Que mesmo com espanto,

Aceitei amar o mito...

Será que mudarei,

Banirei o eremita

Dentro de mim?

Penso, reflito, preciso

Coragem, ser destemida

Para sair de mim!

Vitoria Moura 7/01/2010