Nas mãos de um amor imaginário
Mãos que tateiam o vazio,
buscando formas despercebidas.
Criando movimentos tranquilos,
bailando no ar sem nenhuma melodia.
Sensibilidade que transcende o que é conhecido
e toca o instante... despendendo-se das amarras
do convencionalismo resistente.
Mãos que alcançam as estrelas
que habitam meu universo escuro,
que remodelam o que há de seguro
quando tudo ao redor é incerto.
Mãos que acolhem, que recolhem os cacos,
os restos do que ficou em mim...