Nas mãos de um amor imaginário

Mãos que tateiam o vazio,

buscando formas despercebidas.

Criando movimentos tranquilos,

bailando no ar sem nenhuma melodia.

Sensibilidade que transcende o que é conhecido

e toca o instante... despendendo-se das amarras

do convencionalismo resistente.

Mãos que alcançam as estrelas

que habitam meu universo escuro,

que remodelam o que há de seguro

quando tudo ao redor é incerto.

Mãos que acolhem, que recolhem os cacos,

os restos do que ficou em mim...

BREUER
Enviado por BREUER em 06/12/2009
Reeditado em 28/03/2013
Código do texto: T1962829
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