SOLIDÃO...
Uma bebida com gelo,
uma música com paixão.
Uma noite meio bizarra
que goza a morte do dia.
Meus olhos observam
tudo ao redor de mim.
A solidão que passa além,
não devia habitar comigo.
Sorrisos sarcásticos cortam
o sossego da minha noite.
São fantasmas conhecidos,
inábeis na hora de assustar.
O vento nômade sussurra
lá fora, moveria moinhos,
se houvessem. Hoje, canta,
apenas, a música da solidão...
Depois do gole que saboreei
merecia uma noite serena;
mas, a monotonia em conluio
com a solidão, impede dormir.
A noite bizarra que gozava
o dia, agora morre, abafada
pelo clarão do céu! E, eu sigo
o dia a espera da outra noite...