Insegurança

Insegura, me seguro nas dobras do sonho,

e suspensa entre a ilusão e a realidade,

deixo-me balançar na rede da nostalgia...

Sobra-me uma memória prodigiosa,

que me leva a um tempo quase esquecido,

escondido na concha que eu já julgava vazia...

No balanço dos cabelos as idéias vão com o vento,

aliviando a mente de pensamentos avulsos,

que não me alimentam e nem me destroem...

E eu, que não conheço a solidão das estrelas mudas,

ainda peço que cantem um hino de amor,

para acalmar as dores, que aos poucos me moem...

OLHOS RADIANTES
Enviado por OLHOS RADIANTES em 16/07/2009
Reeditado em 06/11/2009
Código do texto: T1703626
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