Insegurança
Insegura, me seguro nas dobras do sonho,
e suspensa entre a ilusão e a realidade,
deixo-me balançar na rede da nostalgia...
Sobra-me uma memória prodigiosa,
que me leva a um tempo quase esquecido,
escondido na concha que eu já julgava vazia...
No balanço dos cabelos as idéias vão com o vento,
aliviando a mente de pensamentos avulsos,
que não me alimentam e nem me destroem...
E eu, que não conheço a solidão das estrelas mudas,
ainda peço que cantem um hino de amor,
para acalmar as dores, que aos poucos me moem...