Noites de silêncios (01)





Com palavras gastas, surradas
Rasgadas, usadas por tantos...

Omito a humana e minto um invento...
Vou me usurpar de outros talentos

Sou hábito do vento
Sou tremor do tempo
Sou o nada em nenhum pensamento...

Sou palavras feitas de sonhos...
Queimaduras de tantas ilusões vivas
Alusões vivenciadas em noites de chuva
Num país de jamais

....E de repente, essa lúcida lucidez.

Aonde está a rotina de sermos?
De nos conhecermos?
De compreendermos o quê nossos lábios pedem atravéz de um simples beijo, e que nunca vem?
Aonde? Aonde? Aonde, meu bem?

Ah estranha sensação distante e vazia
De noites e de silêncios...









Obs: Se trata apenas de uma Prosa... rss
          Estou muito bem com meu Bem!!!



* (Obrigada Lu! Mudei de Prosa para Poesia!)