Frio na alma...
Sentindo frio em minha alma despertei de um
sonho trivial onde as maitacas soavam as
trombetas que alcançavam lá longe as mesmas
raízes aprofundadas da ilusão...
Ah...e você insensível tempo sem tempo,
agora apenas mitiga o que antes era e não mais é,
verdade impura de um cristal partido.
E nem palavras são boas quando não se tem
a quem dizer tantas delas....tantas delas.
Frio na alma... no brotar das diversidades mesmas,
e nesse rito entender que as flores todas são
quaresmeiras em flor buscando o brilho das manhãs...
Todas...todas...azulando na paisagem esverdeada,
onde sem querer meus olhos fechados nada viam,
porque nem poesia mais havia....
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Poesia feita em 16-03-08
Lua minguante – Sol fraco – 17 graus em 16-06-09
Beijos e abraços para você...Boa quarta ...
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