ESPERAR, ESPERAR

Sei do quanto muitas vezes exagero.
Talvez por carência ou alguma precisão...
Adianto os fatos, sofro antecedências,
resumo as dores em pertinências,
concluo a vida com exatidão.

Entender o que é necessário
muitas vezes pode ser o bastante.
Sofrer é viver um contrário
real ou imaginário...
Algum instante.

Sei do quanto muitas vezes ignoro.
Se algo me magoa, deito e choro
e espero outro dia chegar.

Sei do quanto muitas vezes acerto.
Estarei sempre por perto,
minha sina é esperar.



MORGANA CANTARELLI
Enviado por MORGANA CANTARELLI em 06/06/2009
Reeditado em 10/06/2013
Código do texto: T1635361
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