Vendaval

Não sei que horas são...

Mas não faz mal.

Pra que horário,

Se minha mente é vendaval,

Um turbilhão de pensamentos,

Que não querem se calar?

Sentada em uma cadeira,

Tento fazer, ao menos, o corpo parar...

Belo insucesso...

Fico a tamborilar os dedos...

E faço listas de amores, projetos, medos...

Tudo que passou,

Que controlo

Ou que me faz me descontrolar.

Me sinto perdida,

Com a mente a vagar...

Um vendaval de sentimentos

Está me sufocando.

Momentos,

Dias,

Anos...

Fatos e atos...

Tudo a se misturar.

Nessas horas,

Dá vontade de gritar!!!

Pena que esse tipo de coisa

Não se resolva com um simples berro!

Escrevo,

Reescrevo...

E erro.

Falo de coisas que não quero falar.

Derrubo estantes,

Como uma louca,

A procurar

Por algum mapa que me dê alguma direção.

Mente sem rumo,

Ódio mesclado a paixão...

Saudade sem nome,

Que se desenha no ar...

Até assentar a cabeça,

Até o vendaval passar...

Me sinto perdida,

Meio que desesperada...

Tudo culpa de uma confusão desgraçada

Que às vezes vem a mim

Quando fico a recordar...

Zannah
Enviado por Zannah em 10/11/2008
Reeditado em 10/11/2008
Código do texto: T1275091
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