HORA DO NADA
Tudo quieto...
na madrugada.
A solidão,o soluço.
Nada vislumbro,
nesta miserável
madrugada,
que passa lenta,
crescendo feridas
cada vez, mais profundas.
Transpiro e respiro tua falta,
na longa e interminável madrugada
onde a hora do meu nada acontece.
Cerro as pálpebras pesadas,
apoio a cabeça na escuridão
do desejado sono,em solidão.
Alzira Paiva Tavares
Olinda,06/11/08