SOLITÁRIO SOL
O meu ser, ao ser,
em ti não faz eco,
não vibra, não ressoa.
Quando converso sobre mim,
Sorris e falas coisas
que levam a outros rumos,
a outros mundos-
sempre teus.
Por que será que,
junto a ti,
quanto mais tento me expor,
me revelar,
menos me sinto pessoa?
É sempre como se, ao falar de mim,
eu falasse em alguma língua estranha,
sem som e sem palavras...
Acho que falo
em língua extraterrestre-
distante, desconhecida, que não é a tua.
E assim, de mim para ti,
tanto minha prosa
quanto meus versos
se tornam indecifráveis.
Não entendes minhas palavras
quando revelam meu eu mais profundo...
Ai, nunca entendes meus sinais!
E eu, triste, me calo,
me recolho,
me encolho,
me reservo,
apago o meu sol
que quer brilhar para ti.
Teu ser não se dá conta de quantas-
de tantas-
todas as vezes-
sempre...
refratas meus raios,
meus ensaios de
calor e luz.
Não...não entendes meus sinais...
Dentro de mim
há um imenso sol,
intenso e dormente...
solitário e silente.
O meu ser, ao ser,
em ti não faz eco,
não vibra, não ressoa.
Quando converso sobre mim,
Sorris e falas coisas
que levam a outros rumos,
a outros mundos-
sempre teus.
Por que será que,
junto a ti,
quanto mais tento me expor,
me revelar,
menos me sinto pessoa?
É sempre como se, ao falar de mim,
eu falasse em alguma língua estranha,
sem som e sem palavras...
Acho que falo
em língua extraterrestre-
distante, desconhecida, que não é a tua.
E assim, de mim para ti,
tanto minha prosa
quanto meus versos
se tornam indecifráveis.
Não entendes minhas palavras
quando revelam meu eu mais profundo...
Ai, nunca entendes meus sinais!
E eu, triste, me calo,
me recolho,
me encolho,
me reservo,
apago o meu sol
que quer brilhar para ti.
Teu ser não se dá conta de quantas-
de tantas-
todas as vezes-
sempre...
refratas meus raios,
meus ensaios de
calor e luz.
Não...não entendes meus sinais...
Dentro de mim
há um imenso sol,
intenso e dormente...
solitário e silente.