Filha da insônia
Horas que se travam,
num véu transparente
de solidão...
Gotas de segredos!
Desejos lacrimejam
a te tatear na escuridão...
Trago-te pra perto...
envolvo-te no meu deserto.
Sinto teu cheiro!
E lamento aos céus,
não ter sido o
teu amor primeiro.
Palavras deslizam-se
nas confidências dos meus versos...
versos loucos,versos soltos!
Ato de amor acontece
entre a minha insônia
e a minha fantasia...
Não te ter,
Já nem parece uma agonia.
Meu peito treme,
meu coração dita,
fazendo nascer, por ti
a minha poesia!