METAMORFOSE
Que casulo é esse
que me isola do mundo?
Não rastejo e nem vôo,
fico muda, parada.
Presa nesta espera,
incógnita de um futuro
sem olhos e sem corpo.
Tenho sede e
fome de amor...
Ouço os ruídos das asas
tão sonhadas,
das vozes,
dos ventos poéticos
me trazendo lindas poesias;
cores de borboletas
em vôos leves
cheios de vida e de paixão...
Amor, me espera?
Já saio dessa crisálida.
Estou tecendo
a liberdade de uma vida
na dor de ser somente eu,
pra amanhã sermos nós...