Tao só

Me vi tão só

olhando a imagens esmaecidas.

Peguei-me contando estrelas

numa noite em desencanto.

Me vi tão só,

Enganando o coração

com palavras falazes.

Suborno os dias para que passem

sem deixar vestígios,

que gritem que eu não existo.

Me vi tão só

perseguindo a vivacidade fugidia,

revivendo frase floridas pelo caminho.

Só,

Eu me vi rondando as horas

que teimam em olhar-me com descaso.

Só, vagueio entre rimas tristonhas

de uma poesia pálida.

Apenas elas de mim tem piedade,

porque nunca me deixam sozinho...

Jose Augusto Machado
Enviado por Jose Augusto Machado em 23/07/2008
Código do texto: T1093563
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