Chuva
A noite me acompanha num copo de vinho já vazio
Sem ninguém pra escutar o vazio da minha alma
Sem ninguém pra beijar o sorriso da minha boca
Sem palavras pra falecer
Sem lembranças pra enlouquecer
Você se torna presente
De repente, não mais que de repente
E devora as paredes
Rabiscadas de dor, de caneta, de saudade...
Eu tento apagar
Mas os sonhos são como verdades não ditas...!
17 de Junho de 2008