Sem furor
É tão cedo!
As flores se acinzentaram
A chuva não me molha mais,
A vida novamente perdeu o brilho.
Ah! Como te amo!
E só de pensar
A agonia toma conta de meu ser
A vida não tem mais lugar, espaço para mim.
Respeito o amanhecer, mais...
Ele já não é tão encantador como antes.
Ouso transitar dentre vaidades,
Amparados no cego ego!
Poética entrega absoluta
Reviro os sentimentos gastos
E por fim, compreendo;
A renuncia, pelo o amor...
Encontro-me novamente
Como vim ao mundo, só...
E sem o antigo furor.