A genialidade de Raul Sexas.
A interpretação da Letra e Musica: Eu nasci há dez mil anos atrás.
Um dia vi um velhinho sentado na calçada, muito triste, com uma viola nas mãos.
Esperando esmola, ao recebê-la agradeceu cantando uma linda canção.
Eu nasci há dez mil anos atrás e não tenha nada nesse mundo que não saiba demais.
A interpretação da musica.
O velhinho sabia a razão da sua pobreza, da tragédia humana desta sociedade de mercado.
Hoje o neoliberalismo.
A história é a eterna repetição do domínio, a venda da mais valia para o mercado do trabalho.
Os pobres, os verdadeiros vitimados não conseguem mudar o mundo, a repetição da eterna miséria.
A vida sempre foi desse modo, de Moisés a Jesus Cristo.
O amor tombou por terra, os pobres optaram pelo mal, hoje os pentecostais, usando inadequadamente a bíblia.
Cristo um grande revolucionário foi crucificado, sendo símbolo do bem, sua morte foi decretada pelos capatazes da fé do Império romano, com a colaboração dos pastores da sua época.
As bruxas pegando fogo, os que sonharam mudar o mundo foram eliminados, em diversos tempos históricos.
Até mesmo Maomé caiu por terra, Pedro também negou Jesus três vezes, todos seus irmãos foram crucificados, o fracasso das tentativas de um novo mundo.
Vi velas acenderem para o Papa, venceu a fé como símbolo do domínio, o diabo tomou o lugar de deus.
Babilônia riscada do mapa, o que não serviu a modernidade foi destruído.
Em defesa do capitalismo neoliberal, a única coisa que prevaleceu foi o conde Drácula.
Quer dizer a burguesia sugando o sangue do proletariado, os abobados patriotários.
Entretanto, os vampiros foram escondidos atrás da capa.
A ideologia mostra a burguesia como benfeitora do povo, o mundo é feito de mentiras.
Refletia o velhinho, a história precisa ser reconstruída, não na perspectiva dos vencedores.
De Noé a Salomão a idade pós contemporânea.
A expansão colonialista cultural e econômica, os miseráveis que rebelassem teriam que fugir ou morrer de fome.
Tal qual aconteceu com Zumbi dos Palmares, disse o velhinho, motivo pelo qual estou aqui pedindo esmola, como resignado.
Para ser aceito tenho que cantar em metáforas, conheço a história.
Desde de quando a evolução aconteceu.
Dos primatas aos sapiens, o homem ainda na caverna, qualquer forma de manifestação.
Era jogado a ribanceira, o silêncio o caminho para poder salvar a vida.
A resignação.
Como estou aqui abandonado nessa calçada, sendo comido por vampiros extremistas do mundo político.
Entretanto, testemunhei o amor de Rapunzel, que magnitude.
Todavia, o que brilhou foi à estrela de Davi, o céu continuou escuro, o sol perdeu seu hidrogênio.
A etimologização, a nobreza venceu, hoje a burguesia direitista corrupta e antipobre.
Quem provar que estou mentido, tiro o meu chapéu, quer dizer rendo graças.
A genialidade de Raul, quase ninguém consegue interpretar suas mensagens musicais.
Diante de um povo de baixa padronização cultural, os jumentalizados desta nação.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
A segunda tese elaborada por Edjar Dias de Vasconcelos, por que o homem é o único animal que fala, quando na natureza existe apenas um DNA mitocondrial, todas espécies nasceram e replicaram através da única célula mater existencial.
Em resposta devido ao fenômeno do bipedismo nas savanas, os homens ao ficarem erectus foi possível o nascimento das cordas vocais, nascendo a cognição.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.
Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.