A gestação do tempo.
Eu não sei se sou do tamanho do universo, entretanto, sinto o brilho do infinito colorindo a minha alma.
Compreendo a magnitude do cosmo, de onde vim para onde vou como poeira química.
O estiolado presente do passado propositado no futuro.
Percebo então a hibridização evolutiva na imensidão das estrelas, encantando a minha cognição, a grandeza do hidrogênio aquecendo o meu corpo.
A beleza do sol catapultado circulando dentro do meu coração, sei que estou aqui para poder imaginar a coloração geoastrofísicada desta energia quântica.
Sou tão somente um pedaço de massa atômica energizada procurando desenvolver o meu mundo cognitivo.
Definindo a etimologia heurística desta epistemologização.
Deste modo, os meus olhos iluminam a escuridão, sei que a noite faz parte da claridade do meu sorriso linguístico.
A fenomenalidade desta dialetização.
Estou aqui pelo fato de ser convidado, sem perder tempo vivendo o instante, todavia, posso lhe escutar, antes de partir preciso despedir deste imenso colorido dentro do meu peito.
No entendimento heteronômico da imaginação.
Na verddade eu sei refletir, sem delirar, cantando a minha canção, entretanto, preciso partir, tenho na face do meu rosto, os sinais da eternidade.
Este é o meu mundo apofântico, hilético nestas proposições.
Replicações mitocondriais resultadas dos primeiros átomos quânticos, motivo pelo qual sou tudo, até mesmo o próprio nada.
O meu DNA é exatamente igual ao do macaco chimpanzé, tenho no organismo os mesmos elementos químicos, vírus e bactérias, razão pela qual sou normal.
Entretanto, como deixar de ser, para poder ser o princípio da incausalidade.
A anticausa da causa sem causa, sendo o fundamento da origem, o eterno retorno do início do começo de tudo que existe.
Assim sendo, sou a inexistência da existência, deixando de ser o que sou, como subproduto da matéria como origem deste tempo, bem perto do começo de tudo que existe.
Entretanto, ainda é tempo de revelar a ti, os segredos da antiga Mesopotâmia, como abriram a água vermelha do mar.
Ao lado da Faixa de Gaza, bem perto de onde nasceu a primeira célula mater.
Todavia, tudo que sei posso lhe contar, sou agredecido por poder pensar, articular dentro da minha mente, o nascimento do pensamento.
Pergunto a ti, como parar de sentir o sentimento, controlando o tempo, o vento e o vácuo.
Esperando a escuridão, o frio e o infinito desértico, pela reconstrução da matéria.
Nesse tempo chego decifrando o instante, o meu desejo compreender a luz do luar, as estrelas dançando no céu.
Sendo apenas uma partícula quântica, eclética e apolínea.
Perto das estrelas escuto o silêncio do futuro, então, como posso refletir a descrição do passado, desta idiossincrasia do outro lado do ar.
Contigo, o alento do poder que preciso ter, tão somente para subir as montanhas, o meu desejo ficar longe das ilusões abespinhadiças.
Ouvindo zoroastro, as profecias dos velhos contos.
Vou te ajudar, você precisa recordar os cantos, daquele tempo tão perto, a sua existência pintada no infinito.
Tenho poder para querer e decidir, encontrando as flores do céu, os sinais polissêmicos dos astros deste espaço indefinido.
O que sou, a correnteza deste vento levando os rastros dos pés que ficaram nas nuvens dançando.
As flores bailando como se fossem o perfume das cores, nada além desta causa sem causa, na beira do mar.
Na verdade só peço respeito ao herdeiro que sou, no nascimemto desta lógica metafisicada, entretanto, nada é do que foi.
Eu agradeço, vou dormir deixando o perfume misturando, produzindo o inefável encanto dos vossos lábios.
Amanhã sera outro dia, vou apenas imaginar o soluço das lágrima dos olhos.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
A segunda tese elaborada por Edjar Dias de Vasconcelos, por que o homem é o único animal que fala, quando na natureza existe apenas um DNA mitocondrial, todas espécies nasceram e replicaram através da única célula mater existencial.
Em resposta devido ao fenômeno do bipedismo nas savanas, os homens ao ficarem erectus foi possível o nascimento das cordas vocais, nascendo a cognição.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.
Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.