Quer saber quem eu sou, então pergunte a brevidade do tempo.
Quem desejar saber quem eu sou, olhe para o infinito, veja a cor do universo, o brilho das estrelas, a noite passando, o sol nascendo.
O hidrogênio do novo dia, buscando o entardecer, compreenda as nuvens voando, o vento tocando a mais bela canção.
Conditio sine qua non, o entendimento do tamanho da infinitude do infinito.
A dialética hegeliana deste demiurgo cartesiano, a fortiori ao antropomorfismo mimetizado.
Então imagine o tamanho do espaço geoastrofisicado, pergunte como nasceu a energia quântica.
Quanto a minha pessoa a negação dessa urobologia metafisicada.
Deste modo, sou a continuidade do primeiro átomo quântico, a célula mater do único DNA mitocondrial existente.
O precípuo preexcelso deste mundo magnificado, a arqué desta ataraxia epicúrica.
Então sou a causa da anticausa, o fundamento do princípio sem fim, a incausalidade da imaterialidade.
A hilética deste eskathós sucetível a vossa premência, nesse dasein lumpemproletarizado.
O nada como início de tudo, a coragem do antimedo, o destino premeditado, desta massa atômica improcedente, entretanto, propositada a origem do fim.
Com efeito, pergunte qual a razão do meu ser, deste modo, do ser e do não ser, a inexistência da imensidão deste tempo imaginado, previsto na destinação do passado, na espera do futuro vivenciado no presente.
Da eclética heurística epistemologizada.
Do esplendor da vossa complacência, a reminiscência délfica, desta escatologia peremptória.
Do vazio para o inexistente, com lágrimas nos olhos, sorrindo com os lábios, procurando entender o que sou nesse breve instante.
A dignificação da vossa serapicidade.
Apenas um elo perdido na interminável replicação, buscando a evolução na seleção natural, motivo pelo qual sou todas as espécies, esse é o meu mundo, a insignificância desta existência.
Entretanto, aquiescência do vosso presságio, propter-rem, em alemão o zeitgeist, a origem deste universo.
Então pare e reflita a nossa genética, a única filogênese, este mundo sub-reptício, improcedente, sem razão de ser, poder e não desaparecer, todavia, o fim do ínício, desta interminável genealogia.
Com efeito, ipsis litteris é definido o futuro inexorável desta renitência.
Quer então saber quem de fato eu sou, tão somente o passamento deste instante continuado, na existência desta força quântica insuperável.
O laleio balbuciado destas imponderações.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.
Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.