O fim da imaginação.

Estou passando pelo mundo, muito tranquilamente, como se não existisse a existência, como de fato não existe.

Deste modo, sou a minha própria ilusão.

Sei que nada tem sentido, a vida é a mais perfeita fantasia, vivo bem, como se tudo fosse normal, quando a vida é totalmente absurda.

A única normalidade é o absurdo, motivo pelo qual sou perfeito, pelo fato que não procuro a normalidade.

Tenho racionalidade, todavia, não tenho crença, não acredito em nada, o meu cérebro é vazio, na minha cognição não existem ideologias.

Portanto, sei qual é o verdadeiro significado do nada, tenho dentro do cérebro, a total ausência de significação.

Motivo pelo qual, sou muito feliz, a minha mente contempla tão somente a energia hidrogênica.

Ao mesmo tempo, a saturação do meu sangue.

Acho muito bonito, ver as estrelas dançando no infinito, a escuridão desaparecendo com o nascimento do sol.

Tudo girando, dançando sem parar, caindo interminavelmente, então, sinto os opostos, sobrepondo os opostos, nesse sentido sinto o tempo passar.

Sou tão somente esse passamento, como é magnífico não ter necessidade do pensamento.

Com efeito, imagino como seria o universo, se nada fosse deste modo, contemplo com efeito, a minha imaginação, a cognição da minha memória sonhando.

Entretanto, sou o que sou, produto do meu mundo linguístico, entretanto, reconheço na alma, o silêncio que tenho guardado no coração.

Esperando pela passagem do tempo, dos instantes vividos, sempre refletindo o que sou, o que deixarei de ser e o que serei, a continuidade deste sobproduto natural, neste mundo imaginado.

Entretanto, haverá um tempo, sem a existência do tempo, com a exaustão da energia de hidrogênio, tudo ficará escuro, frio e desértico.

Será deste modo, o fim da imaginação.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

A segunda tese elaborada por Edjar Dias de Vasconcelos, por que o homem é o único animal que fala, quando na natureza existe apenas um DNA mitocondrial, todas espécies nasceram e replicaram através da única célula mater existencial.

Em resposta devido ao fenômeno do bipedismo nas savanas, os homens ao ficarem erectus foi possível o nascimento das cordas vocais, nascendo a cognição.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.

Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 22/10/2024
Reeditado em 22/10/2024
Código do texto: T8179203
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