A felicidade consiste em ser sempre muito simples, construindo a sabedoria.

O meu habitat é um quarto com quatro paredes, um guarda roupa, uma televevisão e uma instante cheia de livros.

Uma cama, ao lado desta cama, um sofa cama, com notebook e um bom celular, tenho um tablet para ver futebol deitado em minha cama, esse é o meu habitat o qual devo superá-lo cotidianamente, para poder conservá-lo.

Tenho bons telescópios em outro quarto, todavia, não posso ver o universo, pois a cidade de São Paulo, contaminou o seu infinito.

Sou muito feliz pelo fato de não precisar nada mais além disso, a não ser da cozinha e do banheiro.

A felicidade consiste em atos simples, comer, cagar e dormir, tomar banho, escovar os dentes e estudar a hermenêutica de Nietzsche.

Compreender a história da filosofia, os fundamentos da genética da biologia sintética, a reflexão do existencialismo de Heidegger, sabendo os fundamentos sartreanos.

Para não ser abobado, fundamental estudar a dialética de Marx, que bom não preciso ter fé, da teologia do domínio, do direitismo psicopático.

Sartre, O ser e o nada, o por que da nossa existência, a maior grandeza do sapiens é não ser dependente de deus, muito menos ter dependência do cérebro logocêntrico.

Nada é mais gostoso do que comer, cagar e dormir.

Ter cultura e não acreditar em latino americano, quanto a minha pessoa, posso viver o meu próprio mundo, sem nenhuma ideologização metafísica.

Eu sou feliz, muito feliz, porque gosto do meu quarto, dos meus livros e da geoastrofísica do universo.

Feliz porque li quatro mil livros, montei uma biblioteca de 7.500 livros, o dinheiro de comprar um belo apartamento.

Feliz porque joguei no lixo mais de 3.500 livros, li quase 400 teses, centenas de doutorados, todos foram descartados.

Sou feliz porque sei que não sou nada, a minha existência não tem propósito, serei apenas um breve instante, imaginando o presente passar.

Sou pobre, entretanto, tenho uma vida privilegiada, uma moça para cuidar do meu quarto, pois não sou capaz de fazer a própria limpeza, cuidar do banheiro nem pensar, fazer comida na cozinha, preciso de tudo isso para poder ser inteligente, ser contra o neoliberalismo e defender os trabalhadores explorados.

Ter um carro, para quando andar não sentir o vento frio e ficar gripado.

Acho magnífico ser ateu, deus é uma ideologia de quem foi descognitivado, sei que essa breve vida é apenas uma passagem, posteriormente, não terei o quarto, os livros, sendo que a matéria do meu corpo, será tão somente pó químico do universo.

Motivo pelo qual sou energia quântica carbônica.

Todavia, nesse instante é muito bom ser o que sou, mesmo não sendo nada, ser um ser sem necessidades, que exuberância, a magnitude da minha existência, a noite inteira com a luz acesa estudando filosofia.

Que riqueza que tenho.

Entretanto, jamais encontrarei a sabedoria, pelo fato da sua não existância, porém, jamais desistirei de procurá-la, mesmo sabendo que é perda de tempo.

Enquanto, escuto o silêncio da noite, despertando a madrugada, esperando pelo novo dia, objetivando o entardecer, envelhecendo a genética do meu corpo, no entendimento do meu habitat.

Todavia, sei que sou a replicação do primeiro DNA mitocondrial, motivo pelo qual sei que sou bicho, com o mesmo DNA do macaco chimpanzé, a diferença é que sei falar e pensar.

Deste modo, sou o meu quarto, entretanto, o meu quarto é o meu mundo epistemologizado, motivo da minha felicidade, não preciso do vácuo, nem do caos, muito menos da ideologia cultural instrumentalizada.

A razão da minha felicidade, na minha vida tudo está dando certo, apesar dos percalços.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

A segunda tese elaborada por Edjar Dias de Vasconcelos, por que o homem é o único animal que fala, quando na natureza existe apenas um DNA mitocondrial, todas espécies nasceram e replicaram através da única célula mater existencial.

Em resposta devido ao fenômeno do bipedismo nas savanas, os homens ao ficarem erectus foi possível o nascimento das cordas vocais, nascendo a cognição.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.

Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 17/10/2024
Reeditado em 17/10/2024
Código do texto: T8175365
Classificação de conteúdo: seguro