O absurdo como normalidade da existência.
A minha acepção é aceitação do absurdo como normalidade, deste modo, o absurdo não pode ser descartado.
Com efeito, como pensou Camus, a relação do ser humano com a natureza é absurda.
Qual é a questão fundamental na natureza, é que tudo transforma-se em bosta.
Assim sendo, nada tem sentido, pelo fato da existência não ter finalidade, a impossibilidade de dissolver o absurdo.
Portanto, é preciso saber viver do melhor modo, sem ser alienado com o absurdo.
O absurdo é a condição humana, precisamos viver com o absurdo, por mais que seja doloroso, isso significa que o sujeito tem que ser o seu artífice, exatamente, para não ser a ideologia do desejo de ser.
A vida não tem sentido, em razão do sujeito não ter existência, antes do sujeito ser sujeito.
Deste modo, o sapiens não poderá ser depois do ser existente, viver é sentir integralmente a absurdidade da vida.
Qual é o sentido absurdo do absurdo, a ausência de propósito objetivando a existência, deus é a ideologia suprema do delírio cognitivo.
Portanto, a crença em deus é produto da loucura, a revelação mais profunda do psiquismo lunático, assim sendo, a fé é doença.
O ser humano não é mais inocente, hoje temos o sentimento que a vida não é nada mais que a própria consciência.
Isso significa que o sentido das coisas não estão nas coisas, entretanto, nas ideologias criadas a respeito de tudo que existe.
Quando percebemos a referida proposição, constatamos que o universo não tem sentido.
Portanto, quando o sapiens percebe conscientemente que viver é a realização do absurdo, o homem cria a ideologia de sentir o absurdo como normalidade, assim sendo, a efetivação da saude mental.
Deste modo, a vida bem vivida, é aquela que o sapiens aceita o absurdo como normalidade das relações humanas.
O homem não é nada em si mesmo, do mesmo modo, o universo, ser e não ser tem exatamente, o mesmo fundamento.
Quando morremos transformamos em energia quântica do universo, em pó químico do infinito, se deus existisse a vida seria ainda mais absurda.
O término é o fim último de cada existência, como se o homem nunca tivesse existido.
Tão somente o nada.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.
Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.