O silêncio da alma perdida nas imaginações do corpo.
Não pense nada do que sou a respeito da infinitude do universo, pois as minhas pernas tremem diante da energia de hidrogênio.
Entretanto, sou aquiescência da vossa reminitência.
Todavia, nasci em um mundo tão distante, quando a ainda não existia o brilho das estrelas.
Deste modo, sou tão pequeno quanto ao tamanho da evolução, a minha origem se remonta ao princípio da incausalidade.
Deste modo, sou o laleio deste mundo geoastrofisicado.
Ao delírio da primeira célula mitocondrial abjurada, portanto, poderia ser tudo menos exatamente o que sou.
Suscetível ao resquício de uma realidade inimaginável, parente de tudo que existe, de virús e bactérias.
Sendo que sou a origem dos primeiros átomos quânticos, para ser apenas a energização deste cosmo, sem começo, meio e fim.
Então as chuvas que adubam as minhas lágrimas fazem a minha alma soçobrar nesse solo vermelho resultado da poeira química deste universo.
Entretanto, sei que sou o princípio da inexistência, tudo que busco a apodítica exuberância da minha destinação.
Naturalmente, o silêncio troveja em minha garganta, produzindo o som do meu desenvolvimento cognitivo.
Esse é o meu mundo escatológico.
Entretanto, a dor da minha alegria produzida na imaginação, através do tempo distante desta replicação, poderia ser tudo, menos o que sou.
Agora que o meu destino acordou, sei qual é o fundamento apolíneo desta existência, sem medo de ser o que não sou.
A magnitude desta ilusão, as recordações que não aconteceram em razão da deficiência do meu habitat.
Todavia, fico trovando o mundo, destas idiossincrasias apofânticas.
Nesse instante estou encontrando o tempo, sem ressentimento, posso saber com veemência de onde venho.
Perspectivo me em uma dúvida medonha, como a anticausa formatou-se em causa, a antimatéria em matéria, as ideologias em proposições.
Mostro lhe a tragetória do meu caminho, as nuvens me embalando no céu, sonhando descobrir o futuro das minhas perturbações peremptórias.
Eu sei que nasci na África, passei pela Faixa de Gaza, fui residir na Mesopotâmia, conheci Zoroastro como deus.
Porém, sem ser estriônico recusei a profecia.
Entretanto, fazem quatro mil anos que fui viver na germania, fiquei branco e esqueci da cor negra que tinha no corpo.
Todavia, se não soubesse caminhar, comer, cagar e urinar, eu não seria sequer um primata.
Então, posso lhe mostrar qual o porto no qual estou ancorado, esperando pelo delírio das epistemologizações.
Deste modo, posso definir o meu coração foi feito de ar, se não tivesse no sangue o hormônio testosterônico não teria como amar você, assim sendo, deus não existiria.
Motivo pelo qual sou a harmonia desta nova contemplação, a inefável doçura dos seus sonhos, sendo que sou apenas as fantasias destas imponderações.
Onde você me encontrou no olhar complexo na escuridão da minha alma, sei que sou o pincel que bordou a vossa imaginação.
Com efeito, não sou igual a ninguém, entretanto, busco as sobras dos meus desejos, você imagina que sou outro ser com consonância com a vossa serapicidade.
Deste modo, posso dizer sou o reflexo do retrovisor de um instante presente no futuro.
Venho do ar, sou a respiração do hidrogênio, tenho dentro da minha coloração a luz do sol, entretanto, em meu sangue a escuridão da movimentação dos eixos da terra.
O encantamento da vossa dignificação, deste mundo nietzschiniano.
Desci nesse planeta só para subir ao céu e ser a infinitude deste universo, por um tempo você me encontrou, imaginando que fosse a vossa rua cheia de premência, motivo pelo qual você me amou.
Eu não pareço com ele, muito menos tenho a vossa aparência, tudo que sei caminhei no mundo desértico, para poder ter os olhos que tenho.
A minha alma é a saturação do meu sangue, então deixe a minha substancialidade mover as montanhas.
Se hoje tenho sorte, amanha não terei, pois serei a energia quântica desses átomos quânticos, a poeira interminável do entendimento das nossas imaginações.
Serei tão somente aquele passado distante, ainda presente nas mimetizações das cores diferentes, deste universo futuro.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.
Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.