A doçura inefável do amor.
Aquiescência da vossa magnitude, mil vezes querida, te quero a qualquer preço.
Eu te busco pelo que você é, te desejo por tudo que você me oferece.
Deste modo, o vosso esplendor é a minha contemplação, mulher muito amada.
Sou o seu mundo congruo, a sobriedade da vossa cognição peremptória, a superação da linguística palimatheica, em grego a cognição comum.
Ad veritas dominitatio amoratio, deste modo, classifico o seu olhar dionisíaco.
No uso do latim clássico na verdade procuro o domínio deste amor.
A resplandecência ôntica do vosso ser idiossincrático.
Não pense o que estou dizendo, seja apenas fruto da imaginação da minha cognição epicúrica, reminiscência de um tempo distante.
Uma linda mulher heteronômica, a heuristicidade do vosso hilozoísmo.
O meu amor por ti é cheio de exuberância você é a luz dos meus olhos, a doçura dos meus lábios, a complacência dos meus sonhos.
Em francês, tu est la plus belle femme au monde, você é a mulher mais linda do mundo.
Assim sendo, a vossa pessoa é a serapicidade apolínia do meu encantamento, o cogito ego sum, em latim, assim penso, a respeito da nossa existência.
Tudo que falo a você é a representação do meu desejo de poder te amar apofanticamente.
O meu mundo inefável dentro da sua alma, você o exício do meu afeto.
Em grego você é a sinergia da minha vontade metafisicada, a seródiga mística da minha percepção délfica.
Quero eternamente te contemplar fazer da vossa pessoa o esplendor da minha dignificação assertórica.
Tal qual a episteme aletheica, em grego, essa é a verdade, então seja a minha destinação.
Eu te adoro, admiro, não tem como não te querer, a vossa sapiência é o substrato do meu eskathós, outra vez em grego, a essência do meu ser.
Em aramaico, o mundo de barbelo o paraíso imaginado, outra vez em aramaico a língua de Jesus Cristo, ani ohevet otkha, não tem como não te amar.
Serei sempre da vossa pessoa, por tudo que você faz, ofertarei a ti a minha exuberância, farei do meu amor o fundamento da vossa existência.
Eu quero o seu querer, sendo que serei também o seu afeto, a fortiori, sempre vou te amar, eternamente vou te adorar.
Sendo você a complacência do meu ser, a teleologia da nossa exegese, a priori sou o vosso teorema.
Não pense tudo o que estou lhe dizendo, que não estou refletindo, minhas palavras a manifestação da essência da minha alma apodítica.
Você o meu modus vivendi filológico.
Bela mulher a representação do meu etimolokós em grego, a representação do meu nome, outra vez em grego, o vosso corpo hilético, a vossa materialidade o meu mundo metafisicado, o meu télos, em grego a finalidade da minha existência.
Por toda vida serei o calor da sua felicidade, a face do meu rosto, será a vossa indelével beleza, ternura inexaurível.
O meu sorriso, em grego o encanto phainómenon, a sua fenomenalidade, a minha procura, não imagine que serei tão breve, que tudo passará.
O meu amor sartriano, dedico a ti o meu sentimento nitzschiano ao vosso fascínio.
Os meus lábios queimarão a vossa boca, os meus beijos te levarão ao sabor do paraíso platônico.
Eu te amarei por toda vida, farei de ti o meu céu, será você o meu templo de adoração, a volição deste tempo desejado.
Então guarde a minha pessoa dentro dentro ti, oferecendo a mim o seu amor, faça do vosso afeto, o brilho do meu caminho, não pense que essas palavras são apenas palavras.
Heurísticas incompreensíveis, em alemão este é o meu dasein configurado ou seja o meu mundo.
O que estou dizendo, estou refletindo, mimetizando dentro do meu coração, você é a fonte sagrada da iluminação da minha vida.
Acredite, você pode acreditar, não sei mentir, então fique bem perto, grude em mim, pois o meu desejo ser apenas da vossa pessoa,
Novamente em alemão, você é o verstehen da minha substancialidade hermenêutica, o significado a natureza representativa da minha vida.
Portanto, estarei eternamente dentro de ti, a minha plenitude será o amor recebido da vossa serapicidade.
Deste modo, mil vezes amada, seja apenas a minha querida.
Com efeito, a minha ratio et sum cogitaritum, em latim, exatamente, deste modo que ti imagino.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação em Filologia e Filosofia política, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado também em Psicologia, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando política.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.