A solidão da psicanálise metafisicada.

Até gosto de Jesus Cristo, entretanto, onde tem religião há sacanagem, prefiro a honestidade, destesto a mentira e não suporto enganadores.

Sei quando a pessoa é falsária, latino é sempre perigoso, isso não é precoceito, apenas uma proposição verdadeira.

A minha cobeça não funciona por meio desta heurística mesquinha, como é difícil viver em uma cultura podre, sem autenticidade epistemológica.

Prefiro os ateus, o meu cérebro é vazio, estou sempre fugindo de ser influenciado, deste modo, não costumo ser nada, não sou cristão, ainda bem que consigo não ser pentecostal.

Não sou neoliberal, muito menos um extremista proletarizado de extrema direita, procuro ficar distante de gente imbecil.

Como é difícil suportar o abobado.

Gosto de filosofia, genética e geoastrofísica, é interessante entender de política, de economia e da psicanálise.

A compreensão da origem do universo, como nasceu a matéria, a biofísica e como foi construído o pensamento.

Sei que em última instância sou tão somente energia quântica, perdida na infinitude deste universo.

Sei que a vida é absurda, pois tudo é absurdo, não existe finalidade para a existência, tudo que existe fundamenta-se no vazio.

Portanto, viver ou não viver é a mesma coisa, não estou falando do suicídio, apenas do desaparecimento.

Não ser nada é o fundamento, o que é realmente interessante, ver o despertar das madrugadas, sentido o encantamento do hidrogênio do sol.

Entretanto, sabe o que de fato é sem nenhum propósito, a riqueza como fruto da pobreza.

Todo rico não presta, ninguém fica rico trabalhando, só existe uma forma de ficar rico, roubando.

Entretanto, a riqueza quando é legitimada pelo Estado constitui-se em meritocracia, roubar protegido pelo Estado, significa ser bem sucedido, tal é a etimologiazação do pensamento da direita.

Prefiro ficar dentro de um quarto distante do mundo estudando filosofia, procurando entender como será o fim deste infinito quase incompreensível.

Perguntando a minha própria pessoa, quando será o instante que acontecerá a exaustão da última partícula da energia quântica.

Quando tudo ficará escuro, frio, desértico, sendo o universo transformado na mais profunda ausência de tudo.

Nesse momento, o infinito será apenas a solidão, quanto a mim, não poderei ser mais massa atômica, muito menos energia quântica.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 09/08/2024
Reeditado em 12/08/2024
Código do texto: T8125061
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