A sapiência desta imaginação metafisicada.

Sou tão somente produto de uma velha carcaça, composta de carbono, motivo pelo qual sou massa atômica, do mesmo modo, a extensão desta filogética.

Entretanto, a polimorfia desta acepção neológica.

Energia quântica acumulada, presa nessa cognição, andarilho da escuridão na construção da minha imaginação.

Sofro desde criança, como elo desta ilusão, todavia, não sou covarde, não inventei a alma, muito menos acredito na ressurreição.

Apesar de achar a linguagem fascinante, entretanto, sei como funciona a minha aquiescência, na produção do meu DNA mitocondrial.

Sou então a reprodução da primeira célula mater da quinta essência desta evolução.

Sou sapiens e bicho, irmão de todos animais, subproduto deste mecanismo universalizante.

O tempo um pequeno instante, posteriormente, tudo será poeira cósmica, nada de um novo sol nascente.

Tal qual a formulação desta propedêutica, sem hermenêutica, a vossa exegese.

Assim sendo, sou abjuração do meu olhar renitente, tenebroso ao vosso mundo peremptório, essa eterna continuidade, sem ser reencarnação.

Pergunto com sapiência onde está a vossa premência, filha desta epigênese, a mais profunda filosofia sartreana.

Poucas gramas deste pó químico, preso na infinitude deste universo, chorando as lágrimas perdidas, na mais profunda solidão.

Sou então, apenas a coloração deste infinito, isso já é magnífico, diante do loquaz mundo escrito ao laleio epistemológico, do desperdiço desta genética.

Essencialmente geoastrofisicada a minha repugnância, porém, tudo tem que ser deste modo, o absurdo é o normal.

Venho de tempo distante, serei o futuro incompreensível, pedaço de terra, sóis e estrelas, o espaço despropositado.

Entretanto, nesse breve momento, estou sendo edjariano, a minha boca não produzirá mais ânsia, não haverá mais energia de hidrogênio, assim sendo, a ausência de oxigênio.

A água transformará em gelo, o fim deste pretexto decorativo da velha metafísica, tudo será escuro, frio e desértico.

O que posso dizer a respeito desta escatologia litúrgica, suscetível a vossa rapinagem.

Solércia semântica de um sussurro confinado, a perspicácia desta destinação, a picardia da vossa argúcia idiossincrática.

Com efeito, a mais profunda mimetização, tão somente a percepção deste tempo involuntário, esperando pelo substrato dessas ruínas, destes operários em construção.

Deus a inorganicidade da terra na frialdade da guerra, como pedaço de carne estiolada igual a qualquer insignificância, na influência do profeta zoroastro, na determinação de Jesus Cristo, sendo o fim para ti, essa repetição apofântica.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil.

Edjar Dias de Vasconcelos estudou em: Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, Nas PUCs como nas Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política economia e filologia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 06/08/2024
Reeditado em 06/08/2024
Código do texto: T8122704
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