O meu tempo de estudante de Filosofia PUC M.G, Belo Horizonte.

Ainda ontem recordo, era um jovem rapaz, tinha cabelos longos, despenteados, usava uma sandália de São Francisco.

Estudava Filosofia, como também Psicologia, pela Universidade Católica de Belo Horizonte, meu sonho ter cultura e entender do funcionamento da cognição, fugnitatio ad cognitatio, o funcionamento da razão.

Portanto, também frequentava as salas de aula da Universidade Federal, Rio e São Paulo, sempre estudando, posteriormente, também em outras partes do mundo, era seminarista, meus estudos a Igreja pagava.

Deste modo, ipsis litteris, não me faltava nada, estudando doze horas por dia, em um quarto trancado, as vezes também rezava.

Tive que esquecer a fazenda Douradinho, a Serra da Moeda, lugar onde nasci, Itapagipe estava distante.

Desejava ser culto, sem Filosofia a cultura não existe, tinha que aprender Platão, Aristóteles, Santo Agostinho, Descartes e Kant.

Ipsis verbis ad dominitatio ab cognitatio, o domínio da linguagem.

Schopenhauer, o mundo como vontade e representação, estudando Hegel a dialética tríade, Marx e Feuerbach, o capital e a essência da religião.

Sem esquecer Darwin a Teoria da Evolução, entretanto, o que desejava mesmo era entender Nietzsche, a epistemologia da hermenêutica, a interpretação como mentira da compreensão.

Ad cognitatio epistemotatio, qual o fundamento da razão.

Freud a religião como futuro de uma ilusão, passando por Heidegger a morte como dor da angústia, entretanto, Sartre O ser e o nada, uma breve existência, sem fundamento ontológico, ad ontologitatio.

A Escola de Frankfurt, Horkheimer e Adorno, a procura do entendimento do pensamento de Habermas, a intersubjetividade na superação da idiossubjetivação.

Assim sendo, a fortiori, conditio sine qua non, não poderia ser de outro modo.

Voltando a Escola francesa, Foucault a exegese, como subjetidade parcial, histórica, a cultura como ideologização do sujeito hermenêutico, Derrida a lógica da razão logocêntrica.

Os padres ficavam bravos ao saberem que em Psicologia, preocupava com sexologia, estudando por que as crianças nascem gays, a proporcionalidade dos hormônios testosterônico e estrogênico, o exagero da prática cultural do sexo, por que os macacos chimpanzés também são gays, apesar de terem o mesmo DNA sapiens e o cérebro não funcionar pela cognição.

Deste modo, o mais absoluto instinto, razão pela qual a preferência sexual não um produto cultural ideologico, como pensam os pentecostais.

Cognitatio ab fucionitatio ad ideologitatio, a sexologicidade homoafetiva não apenas motivada pelo psicológico, que loucura é tudo isso, a genética prevalecendo sobre o instinto, o que Deus fez de errado, no desenvolvimento do DNA quântico.

Quando deixei a Igreja, comecei a estudar Biologia, Genética, Física e Astrofísica, formulando uma nova teoria da origem do universo, a matéria surgindo e evoluindo da antimatéria, a hilética do entendimento antimetafisicado.

A origem dos átomos quânticos da energia quântica,formulando também a minha tese, o nada criou o universo, através do Princípio da Incausalidade, a incausalitatio.

Hoje com os cabelos brancos, fico imaginando a minha historicidade, deixando a fazenda Douradinho, o que consegui entender a insignificância de tudo que existe, o mundo vai acabar voltando a ser como era antes, o infinito, desértico, frio e escuro, nada além desta perspectiva.

Com efeito, ad ratio ab cognitatio hergo sum sapienitatio, dominus ab veritatis, o verdadeiro domínio da razão no nascimento da sabedoria.

Entretanto, ainda tenho existência, nesse tempo histórico, estou formulando uma tese, o homem é o seu cérebro, escravo do referido, quando formatada a memória, a cognição dificilmente mudará.

Motivo pelo qual não existe ex gay, ex palmeirense, ex pentecostal, ex direita, o que significa que o homem é dominando pelo princípio da identidade, ratio et sum cogitatio ab dominitatio, exatamente, o referido princípio é o fundamento da razão logocêntrica.

A razão como representação do delírio humano, o cérebro não domina o próprio cérebro, deste modo, assim sendo, o livre arbítrio é mito, o homem é produto da loucura, razão pela qual o sapiens é essencialmente perigoso, entretanto, tudo que ainda sonho é estudar Filosofia.

Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.

Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.

Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.

Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades no Brasil, Itapagipe, Campina Verde, Belo Horizonte, Petrópolis, Rio, São Paulo, como as Universidades Federais e o Mackenzie, também em outros lugares, estudando sempre política e economia.

Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 19/07/2024
Reeditado em 19/07/2024
Código do texto: T8110177
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