A ideologia hermenêutica do absurdo.
A relação do ser com a natureza é absurda, disse Camus, pelo fato que tudo é absurdo, deste modo, na existência do cosmo, nada tem sentido, em razão de não existir a existência.
Magnífica proposição nietzschiana, assim é relatada a mais absoluta premissa imaginativa.
Todavia, o universo está preso no infinito, fingindo ter existência, o homem inventa tudo, o infinito, a escuridão, a luz de hidrogênio, o homem inventou a vida, deus, paraíso, diabo e o inferno.
O homem inventou o dinheiro, criando a mais valia no liberalismo econômico.
O homem criou a alma, então a referida existe, não sendo apenas a cognição, todas as invenções são ideologias.
Entretanto, tudo é invenção, todas as coisas foram criadas, o Estado, a vida e a morte, o que não foi inventado é não existe.
Deste modo, a existência foi inventada, motivo pelo qual existimos, como a inexistência não foi inventada, sendo assim, não existe, porém, estou inventando nesse instante a inexistência, portanto, a inexistência está existindo.
Portanto, em consonância com o princípio edjariano, existe tão somente a inexistência, motivo pelo qual tudo que não existe, está existindo, o princípio máximo da contradição, fundamentado no princípio da incausalidade.
O anti fundamento do fundamento, é desta forma, a epistemologização, somos os sinais metaficadados das proposições.
Entretanto, só há um fundamento, a fortiori o nada, o universo vazio, escuro, completamente desértico, sem o brilho das estrelas, sem o oxigênio do ar, tudo que existe é absurdo, não tem como ser diferente.
Com efeito, temos que vivermos como se o absurdo fosse normal, e de fato é, reflete Camus, em razão do absurdo não existir, apenas o vazio , absolutamente composto do vácuo.
O resto a representação hilética, produção da hipotética imaginação, fria e quente ao mesmo tempo, esperando pelo brilho do sol, levando o universo nascer até ao fim.
Posteriormente, a exaustão da energia hidrogênica, escuridão desértica, o infinito compostão tão somente pela energia quaântica.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.