Um amor perdido
Pontes, passos, laços.
O que mesmo importa é a ação!
O que fazes de mim quando não tenho forças?
Um lago vazio, dragado a procura dos corpos perdidos.
Naquela manhã, chorastes a tua partida e até hoje, lamentastes o teu ficar.
Estando aqui deixando tudo aquilo e ficando com tão pouco.
Ahhh... Livrai-me de todo mal, amém!
Dai-me um barco a vela para navegar aos poucos e assim voltar a viver.
Pude ser... pude ser aquilo que alimentou ao teu ego.
Infelizmente, desnutrido estive, estou e desfalecido permaneço.
Queimando por dentro uma salva de fogos.
Morada ocular, perdida, abandonada, deixada ao relento.
E assim, regresso ao viver.
Chanceler crivo