A metafisicação do universo.
Eu queria que as minhas utopias não fossem ilusões, esse é o meu maior sonho, queria poder entender o silêncio do tempo, as recordações da imaginação.
O meu desejo é poder compreender a minha origem mitocondrial, de onde venho, quem sou e para onde estou indo, se esse caminho tem algum sentido de ser.
Qual a verdadeira razão da minha existência, se já fui um prossímio, posteriormente, um proto-hominídeo, para poder ser apenas um homonídeo, chegando a ser um bípede de neandertal, para hoje ser até nesse instante um sapiens ocidental.
Sabe qual é o meu verdadeiro problema morfológico, o meu DNA mitocondrial é exatamente igual ao DNA do macaco chimpanzé apenas 0,4% de diferença.
Quando o DNA de duas ou mais espécies tiver equivalência entre 0,5% a 1.6% de diferença as espécies são as mesmas espécies, motivo pelo qual sou irmão do macaco chimpanzé.
Entretanto, pergunto por que eu tive que nascer nas florestas tropicais da Somália, viver na Etiópia, atravessar a Faixa de Gaza para morar na velha Mesopotânia, ainda muito jovem deixar a Pérsia para viver no mundo germânico, ficando branco, mudando para Espanha, Portugal a cidade do Rio de Janeiro, indo para o Triângulo Mineiro, hoje sendo um cidadão de São Paulo.
Todavia, antes de ser, um primata tropical, fui o solo quente das terras africanas, o lodo da energia quântica da poeira do universo, com o hidrogênio do sol, transformei-me no primeiro DNA animal.
Tive muita sorte de ser gente e não ser bicho, apesar de todas as variáveis da genética mitocondrial, consegui falar e pensar, hoje posso imaginar o futuro do universo, sendo a energia côsmica do meu pensamento.
Saber o que sei, que magnífico, o fundamento da minha existência, qual a verdadeira razão de conseguir caminhar bipedalmente.
Poderia então, não ser nada disso, ser tão somente a negação da antimatéria, na formatação da anticausa como constituição de tudo que existe.
Ser com efeito, apenas o fundamento do princípio da incausalidade.
Entretanto, estou aqui por um breve instante, longe de tudo, perto do meu entendimento, imaginando qual será o futuro da minha hilética, quando tudo que serei, tão somente a exaustão da energia de hidrogênio.
Quando então, o infinito voltará ficar frio, escuro e desértico, a água do mar congelará, o infinito todo coberto de montanhas de gelo, a morte do universo e da minha alma cognitiva.
Deste modo, sentirei dentro do meu peito, a dor da solidão e do meu entendimento geoastrofísico, por que tive que refletir Platão, Aristóteles e Santo Agostinho, na idade pós- contemporânea, a compreensão da neurociência, quando tudo que deveria compreender a energia quântica.
Uma interminável noite escura, terrivelmente fria, sem o brilho das estrelas, quando a madrugada não será despertada, sendo que o sol não poderá nascer, antes do tempo acontecer pergunto, qual a razão do meu ser no futuro do infinito.
Deito e durmo vendo o clarão de hidrogênio substanciando em direção do caminho natural do seu total desaparecimento, então penso por que tudo isso tem que acontecer.
Escrito por: Edjar Dias de Vasconcelos Bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção - Arquidiocese de São Paulo Puc, com graduação máxima, nota dez no Exame De Universa Theologia.
Edjar estudou latim, grego, aramaico, alemão, francês e espanhol, com formação também em Filologia, estudou direito canônico e pátrio, formulador como tese em Astrofísica, O Princípio da Incausalidade.
Autor de diversos artigos científicos publicados em sites.
Licenciado em Filosofia, Sociologia e História, formado em Psicologia, com registro pelo Mec, pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais - PUC-MG, outras Universidades, como as Federais e o Mackenzie, estudando sempre política e economia.
Experiência na orientação de estudos em temas diversos. Professor convidado do Instituto Parthenon - Instituto Brasileiro de Filosofia e Educação-www.institutoparthenon.com.br
Edjar Dias de Vasconcelos.