COINCIDÊNCIA
Consome toda chance de ser mais
A ignorância do que achamos que somos
Sem ser o mínimo do que deveríamos
Convenções dotadas de aforismos e determinismos frágeis
Discursos dissimulados
A próxima geração já não tem salvação?
A atual que era a promessa, virou fracasso?
E a anterior era atrasada demais?
O que aconteceu que não nos arriscamos para nada que vale a pena viver?
Nos contentamos com a plasticidade de convencer?
Representamos tão bem a inutilidade de forma gratuita
Nada nos fere se não a preocupação em não plagiar modelos escravizatórios
Existem meritos em ser quem somos
No entanto, prefere-se produzir-se em larga escala a estupidez da copia
Sendo nada eternos infantis e primitivos
Que triste é ter tido a saída de ser mais