"ILUSÕES QUE MARCAM".
O homem jovem...
Acredita ser verdade a ilusão,
Nem imagina que essa máscara irá cair ao chão,
Desmoronando todas as suas crenças!
Carrega na cabeça...
Uma pilha de ingênuas fantasias,
Que vai lhe marcando a vida com o passar dos dias,
Até que a idade lhe dê por experiências!
Passam seus dias...
Iludidos por falsas esperanças,
Correm atrás do vento, no qual põe a sua confiança,
Sem enxergar suas loucuras obstinadas!
Então como cegos...
Passam os seus dias tateando,
Fitam horizontes sem perceber em que está afixando,
Só atinando ao ver a sua vida arruinada!
Quando adulto...
Golpeia seu peito arrependido,
Chora pelos cantos pelos maus caminhos escolhido,
Por saber que o tempo está passando!
Na inconstância...
Sabe que não pode voltar atrás,
Pois o que antes se fazia, não consegue fazer mais!
Por ver que seu vigor é hoje atrofiado!
Olha no corpo...
E percebe as marcas das loucuras,
Que na ingênua juventude praticá-las era aventura,
Não conseguindo ocultar a frustação!
Cai-lhe o véu...
Que lhe disfarçou as estripulias,
Consegue pelas lágrimas, contentar-se em nostalgia,
Que sem querer lhe enche o coração!
Ver-se certamente...
Com um ser enfim descartado,
O extraordinário tempo o demuda em ser afadigado,
Forças que havia são agora inexistentes!
Consegue distinguir...
As intensas batalhas travadas,
Que em antecedentes dias, foram pra si designada,
Culminando assim a condição aparente!
Foram-se o vigor...
Só as marcas permanecerão,
As rugas antes ausentes aparecem sem contradição,
Efeito das ilusões, que tal vida conduziu!
Por certo continua...
As lamúrias não assimiladas,
Por contradições vividas, nem um pouco desejadas,
Sombra e expectativa que a ilusão diluiu!
Cbpoesias.
03/11/2023.