Eternamente

Estendo minhas mãos

Para o universo infindo

Nelas estão a minha vida

A minha essência

Minha existência

E tudo aquilo que eu não consigo sentir

Um punhado de areia

Escorrendo por entre os dedos

Uma fração

Dos meus medos

E alguns poucos segredos

Guardados no coração

Em um simples momento

Um infimo segundo

Num sopro de vento intemporal

Eu deixo de existir

Desapareço

Eternamente