Vivo-Morto
Depois de um tempo, nem nada mais.
Nem músicas, nem gritos, nem gemidos, nem sonoros alguns
Nada mais havia lá.
Nem um vívido grito, nem mesmo um vívido gemido
Nem suspiro habitava aquele corpo,
A alma quieta, submissa,
Tinha se acostumado, tinha se curvado já, todinha.
Nada mais de nada.
Nem choro nem vela.
Marta Almeida: 18/11/2023