Um dia...

Um dia percebemos que a dor da saudade é a lembrança das felicidades vividas e até das perdidas.

Então sentimos que a diferença está no modo de caminhar...na razão da direção. Está nas nossas mãos...

Aí, em qualquer dia, brotam lágrimas pelas coisas mais simples da vida... E nos sentimos sós; muito sós. E, pensamos naquilo...

Parece que deixamos no piloto automático e é Ele que toma conta do manche.

Nos dias que nos perdemos, o que nos chama de volta são os detalhes do caminho, por mais árido que ele possa parecer...

É o milagre de uma palavra, de uma cor, de uma música, de um exemplo e até da flor...

Então a gente vai transformando o calor da forja em afagos e dando valor pra detalhes bobos...

Assim, aos poucos, vamos saindo das aparências e adentrando às essências...

Vamos sentindo que sonhar, deve se tornar hábito e, é esperançar...

Vemos que nem sempre a razão anda de mãos dadas com a felicidade...

E realmente importa?

Percebemos que agradecer nos deixa mais leves...

Que filhos são âncoras da nossa existência...

Que Amigos tem haver com o que nos tornamos...

E que a herança de família é aquilo que vivemos com ela...