AMOR CULPADO
Molhei a fronha do travesseiro
Pensando em ti,
Lutei comigo mesmo e ainda venci,
Deflorei lançando-os nas lamas,
Lembrei-me que a saudade nunca
Esquece o corpo, o calor e a cama!
Fugi das assombrações acorrentadas
Das cenas apaixonadas,
Criei meu grito de liberdade
Sem deixar sequelas,
Virei um momento para o lado
Esquecendo-me da tua existência,
Esqueci que a vida não corre atrás
Da paciência!
Querendo matar-me por dentro,
Encontrei o antídoto contra o veneno,
O sangue é quente e fervilha de coragem,
É a linguagem da mente que nos livre,
É o amor culpado sem deixar inocente!
Cansou de sangrar meus sentimentos,
Como quebrar um vidro e jogar fora
Os cacos dos seus pensamentos.
Com fúria depositei meus créditos na fé,
Com doçura Deus me prometeu uma mulher!