MULTIDÃO
Ah! não há trânsito que nos
consolam,
dos trabalhadoares que descendo
depois da labuta rotineiras,
dos roncos dos motores e os
barulhos apavoram.
Multidões transitando sobre
os próprios sonhos,
o cansaço apresenta tão visível
e real.
Olhos esquecidos que se esqueceram
de si mesmos.
Perdeu-se o aconchego por detrás
de tanto medo.
O companheiro celular não
desgruda nem um só instante,
a voz foi silenciada sem chance de
ser ouvida,
horas lançadas fora sem aproveitarem
seus bons momentos,
prisão anterior incerteza corroendo
o tempo.
Ardente ânsia invade despertando
o sono,
o corpo pede descanso sobrevindo
as dores,
amores deram entradas sem
compromissos uns com os outros.
Basta ser humano só um pouco!