MULTIDÃO

 

Ah! não há trânsito que nos

consolam,

dos trabalhadoares que descendo

depois da labuta rotineiras,

dos roncos dos motores e os

barulhos apavoram.

 

Multidões transitando sobre

os próprios sonhos,

o cansaço apresenta tão visível

e real.

Olhos esquecidos que se esqueceram

de si mesmos.

Perdeu-se o aconchego por detrás

de tanto medo.

 

O companheiro celular não

desgruda nem um só instante,

a voz foi silenciada sem chance de

ser ouvida,

horas lançadas fora sem aproveitarem

seus bons momentos,

prisão anterior incerteza corroendo

o tempo.

 

Ardente ânsia invade despertando

o sono,

o corpo pede descanso sobrevindo

as dores,

amores deram entradas sem

compromissos uns com os outros.

Basta ser humano só um pouco!

 

Celso Custódio
Enviado por Celso Custódio em 12/11/2021
Reeditado em 12/11/2021
Código do texto: T7384198
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